Dimitry Jucá enfrenta acusações de associação criminosa, conforme mandado de prisão emitido pela 4ª vara criminal de Brasília

Goianésia - Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal resultou na prisão de Dimitry Carewuta Jucá, advogado e ex-candidato a desembargador em Goiás, por sua suposta participação em fraudes judiciais. As investigações apontam que essas fraudes resultaram em desvios significativos, totalizando quase R$ 5 milhões de contas de idosos e pessoas falecidas.

Dimitry Jucá enfrenta acusações de associação criminosa, conforme mandado de prisão emitido pela 4ª vara criminal de Brasília. O processo está sob análise no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), onde consta que o advogado está atualmente detido.

Além de Dimitry Jucá, a operação envolve outros investigados: Marcela Adriana Arca dos Santos, Yuri Pinto Soares, Christiane Brandão de Figueiredo, Aderaldo Junior de Queiroz, Fagner Lima da Silva, Siguel Nogueira Araki, Breno Alexandre Modolo, Raphael Cesar de Oliveira Santos Souza e Jurema Jucá da Silva, mãe de Dimitry.

O pedido de prisão, emitido pelo juiz Aimar Neres de Matos em 9 de julho, foi executado durante a operação denominada "Mala Fides", nome derivado do latim que significa "má-fé". O juiz justificou a necessidade da prisão para o andamento das investigações e para a preservação das provas envolvidas no caso.

As investigações indicam que a organização criminosa envolvia advogados e empresários, utilizando empresas de fachada para realizar lavagem de dinheiro. Um dos golpes investigados, ocorrido no Paraná em 2023, resultou em um prejuízo estimado em quase R$ 1 milhão, relacionado ao patrimônio de uma mulher.