Goianésia - No dia 26 de outubro, o Teatro Goiânia receberá os renomados atores Fábio Assunção e Drica Moraes no espetáculo “Férias”. A peça promete uma combinação única de humor e reflexão, abordando temas contemporâneos de maneira leve e envolvente. Os ingressos já estão disponíveis no site Ingresso Digital, com preços variando entre R$ 35 e R$ 180, dependendo do setor e do tipo de ingresso (inteira, social ou meia). Além disso, há a opção de ingresso social, que oferece desconto para aqueles que levarem 1 kg de alimento não perecível, a ser entregue na portaria do evento junto à validação do ingresso.
Drica Moraes, uma das protagonistas, explica: “Eu fiz esse chamado ao Jô, queria falar sobre casais contemporâneos, numa comédia com alma e reflexão, que não fosse de humor inconsequente. Ela fala de um homem e uma mulher na faixa dos 50, e sobre sexo e prazer, sobre o tempo, a relação com dinheiro, filhos e o mundo moderno. Tudo com muito humor, ao mesmo tempo que filosofa sobre o valor da vida e do nosso prazer.”
O enredo gira em torno de um casal que, após ser presenteado pelos filhos com uma viagem de cruzeiro, aproveita a liberdade para se comportar de maneira adolescente. No entanto, sua alegria acaba sendo interrompida quando são flagrados pelas câmeras de segurança e convidados a deixar o navio. De volta ao Brasil, eles acabam se hospedando em um apartamento compartilhado com um casal de mochileiros descolados, que vivem com a renda de um canal “caliente” na internet e têm relacionamentos por meio de aplicativos.
Drica e Fábio também interpretam os personagens dos mochileiros, que aquecem e provocam os "cinquentinhas", resultando em situações hilárias e até mesmo na delegacia. Fábio Assunção comenta: “Hoje mais do que nunca, quando se discute o transumanismo, onde robôs e a inteligência artificial influenciam cada vez mais a vida humana, e a gente está 'virando' meio máquina, um texto que fala de amor é quase um ato de resistência. Esse casal que se ama, que se joga na vida juntos com humor e alegria, e que se pergunta o tempo todo sobre o valor do viver, cria identidade com o público, que também está diante das transformações do mundo. São nessas horas em que temos que nos apegar ao que a gente é em essência, que somos seres que amamos e que precisamos de alegria. É isso que a peça oferece ao público e convida a todos para se divertir e pensar.”
