A juíza responsável pelo caso ressaltou também a intensa relação financeira do artista com indivíduos investigados

Goianésia - A juíza responsável pelo caso envolvendo Nivaldo Batista Lima, conhecido como Gusttavo Lima, fez declarações contundentes sobre a suposta participação do cantor em atividades ilegais. Em um trecho da decisão, ela afirma que “ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça”.

A magistrada também ressaltou a intensa relação financeira do artista com indivíduos investigados, mencionando movimentações suspeitas que levantam questões sobre sua possível implicação em atividades criminosas. “A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, acrescentou.

A juíza ainda detalhou um episódio específico que ocorreu após o retorno de Gusttavo de uma viagem à Grécia. Segundo a decisão, a aeronave que transportava o cantor e outros dois investigados pode ter deixado esses indivíduos fora do Brasil. O trajeto da viagem foi descrito como Goiânia – Atenas – Kavala na ida, e Kavala – Atenas – Ilhas Canárias – Goiânia no retorno. Isso sugere que José André e Aislla podem ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha.

Esses indícios, segundo a juíza, evidenciam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa. “A conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, afirmou.

A investigação está em andamento, e as implicações legais para Gusttavo Lima podem se intensificar à medida que mais informações forem reveladas.