Solenidade ocorreu na manhã desta sexta-feira (18/02)

Goianésia – O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos Alberto França, e o juiz de direito diretor do foro, Decildo Ferreira Lopes, instalaram a 2ª Vara Criminal da Comarca de Goianésia na manhã desta sexta-feira (18/02) no Fórum de Goianésia. A comarca irá tratar de crimes em geral, crimes dolosos contra a vida e também crimes envolvendo violência doméstica.

"Esta vara foi instalada devido ao movimento processual desta importante comarca para o Estado de Goiás. Com esta nova vara judicial, a população de Goianésia será melhor atendida. Aqueles que precisam do poder judiciário na área criminal terão uma resposta mas rápida", garante Carlos França, salientando que a vara abrigará mais servidores e magistrados dedicados.

O juiz Decildo Lopes salientou que a instalação de uma nova vara era uma necessidade antiga do município devido ao volume de processos penais. "Tínhamos mais de 6 mil processos tramitando em uma só vara. Por mais que nos esforçássemos para garantir celeridade no tempo em que a população espera, ficava humanamente impossível", aponta.

"Fui surpreendido no final do ano passado pela iniciativa do TJGO, pois apesar da necessidade, nós compreendemos as dificuldades como tribunal, como a necessidade de fazer concursos", relata o juiz. "Faço questão de registrar o nível de organização e atenção do TJ ao ponto de não só identificar nosso problema, mas de entregar a solução. Hoje nós podemos inaugurar e já começar a funcionar", destaca.

"A sensação de justiça depende muito do que tempo que se leva para a resposta do Estado. Quando isso demora a acontecer, isso abre o espaço para que surja a sensação da impunidade. Com a vinda da 2ª Vara, conseguimos combater este risco e agora Goianésia terá condições de entregar esta resposta de forma bem mais eficiente", assegura Decildo Lopes.

O magistrado acredita que nos próximos meses a vara esteja julgando processos, desafogando o volume acumulado principalmente pelas dificuldades da pandemia. "Minha expectativa é que até o meio do ano já tenhamos essa vara provida e dar maior celeridade a todos os processos, especialmente em relação aos réus em liberdade, pois tivemos muitas dificuldades em realizar audiências durante a pandemia", promete.