Evento contará com workshop gratuito, feira de produtores locais, descontos em drinks feitos com a bebida, degustação harmonizada e som do DJ Gordogroove

Goianésia – O restaurante Piry Cozinha Nordestina, no Jardim América, em Goiânia, promove neste domingo (11/09) A Braba do Piry, um festival de cachaça em alusão ao Dia Nacional da Cachaça, celebrado em 13 de setembro.

A Braba do Piry nomeia o rótulo próprio da casa, produzido e envazado pela Cachaça da Posse, alambique localizado na Fazendo Mata da Posse, no município de Guapó. Mas Goiás tem muito mais alambiques que merecem ter seus feitos apreciados e degustados.

Das 11h às 17h, o público poderá fazer uma pequena imersão nesse universo durante workshop gratuito, feira com a participação de produtores goianos, degustação harmonizada preparada especialmente para o evento, desconto de 50% em Caipiry e Moscou Mule (versão com cachaça) e som do DJ Gordogroove. Couvert: R$ 12,00.

Degustação harmonizada, a R$ 129,90, composta por:

Picles de maxixe + 1 dose de Minha Saudade, armazenada em bálsamo;
Salada de Jiló + 1 dose de Castelo Branco;

Barriga de Porco + 1 dose de A Braba do Piry;

Espetinho de Carneiro + 1 dose de Capueira Blend 3 Madeiras.


Conheça os alambiques participantes:

Cachaça Castelo Branco (Fazenda Pirapitinga dos Monteiros, Campo Alegre de Goiás – GO)

A Cachaça Castelo Branco vem da época da corte no Brasil, com início da sua produção por Joaquina Maria Bernarda da Silva Abreu Castelo Branco Souto-Mayor de Oliveira Campos, matriarca que tem participação fundamental na história. A marca, de propriedade de Luiz Manteiga Alvares de Campos, foi fundada em 1946, quando o avô de Luiz, Sebastião Ferreira Alvares da Silva, tataraneto de Dona Joaquina, mudou-se para Abaete, em Goiás, e instalou uma destilaria com um Alambique de 500 litros de cobre, de Minas Gerais. Além de ser dono de Castelo Branco, Luiz também é presidente da Associação Goiana de Produtores de Alambique de Cachaça - AGOPCAL. A Castelo Branco Aguardente de Cana é produzida a partir de suco de cana-de-açúcar destilado em alambiques de cobre. Sem aditivos ou misturas. Uma vez destilada, a cachaça é repousada por 2 anos em cubas de madeira de amendoim. Depois é envelhecida em barricas de carvalho ex-bourbon por um ano.


Cachaça Minha Saudade (Fazenda Marinheiro, em Orizona-GO)

Desde 1990, é elaborada em alambique de cobre unindo tecnologia e tradição. O processo de fermentação fica por conta das leveduras naturais, sem misturas, sem interferências externas. Apenas com controle, tudo acontece conforme a natureza. Na destilação, é feito criteriosamente o descarte das frações "cabeça" e "cauda", que contêm elementos prejudiciais à saúde, aproveitando-se só o "coração".


Cachaça Capueira (Paraúna-GO)

Embora exista desde 2018, o sonho de produzir Cachaça de Alambique surgiu, muito antes, com o patriarca da família, carinhosamente apelidado por Tião Capueira. Ele era responsável por limpar o pasto, mas não fazia isso muito bem, então, logo encheu de capueira, que em Goiás significa mato. E foi assim que nasceu o apelido que batiza a marca premiada. Há cinco anos, Isadora e Jeruza, neta e nora de Tião, decidiram resgatar o sonho do patriarca da família de produzir cachaça. As duas advogadas encontram no alambique de cobre todo sabor, aroma e qualidade que desejavam. Fundaram uma empresa que honra o meio ambiente em cada etapa do processo de produção, buscando sempre alternativas sustentáveis. O bagaço da cana é enviado para alimentar o gado e a vinhaça, utilizada para adubar o canavial. Além disso, 99% das embalagens são feitas de papel reciclado. E para cada tonel de madeira utilizado no envelhecimento da cachaça, novas árvores são plantadas.