Candidato do PSDB ao Senado participa do evento “Sabatina com Candidatos”, em Trindade, e responde questões sobre suas propostas

Goianésia – Durante sabatina na sede do Rotary Club de Trindade, na quinta-feira (25/08), o candidato ao Senado, Marconi Perillo (PSDB), respondeu, em evento da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Trindade (Aciat) e entidades parceiras, perguntas sobre propostas que defenderá no Senado. O tucano detalhou quais serão as prioridades do seu mandato, se eleito em outubro.

Marconi citou, dentre as suas linhas de atuação prioritárias, a luta por reformas. “Vamos ter que trabalhar duro para, efetivamente, empurrar a Reforma Tributária para a frente”, disse. “Não é um tema fácil, mas não dá para aguentar essa quantidade enorme de impostos, tributos, taxas, contribuições. Esse debate precisa ser aprofundado”, disse, defendendo que as alterações não onerem estados, municípios e empresários.

Marconi também defendeu uma Reforma Política. “Há uma algazarra hoje no Brasil, com esta quantidade enorme de partidos. Acho que isso acaba sendo a origem do foco dos desvios, dos desmandos que a gente tem presenciado ao longo do tempo”, afirmou.

O candidato tucano disse que pretende atuar muito fortemente na questão regulatória. “As agências reguladoras precisam atingir melhores objetivos. Para isso, precisam ser mais qualificadas, ter mais autonomia financeira e administrativa, para que possam atuar na defesa do interesse público”, apontou.

Ao comentar a necessidade de atuação para a reversão da atual situação econômica do Brasil, na retomada dos setores produtivos, Marconi Perillo disse que a agenda econômica e social será a mais importante dos próximos dois ou três anos. “Não podemos permitir, em hipótese alguma, que a inflação retorne. Medidas duras precisam ser tomadas para que fique abaixo da meta, sob controle”, alertou. “Sobretudo no pós-pandemia é preciso que a gente pense em algo que possa dar um fôlego, uma sobrevida, para que muita gente se mantenha na atividade econômica e que outros possam retornar”, apontou, citando as pequenas e microempresas, como exemplo.

Sobre as discussões na Saúde, Marconi disse ser “incompreensível que, há 25 anos, a tabela do SUS seja a mesma”. Na Segurança Pública, há falta de uma política que centralize os investimentos em Segurança. “Desde que fui governador, eu cobro que a gente tenha uma legislação, uma emenda, que garanta recursos federais para a Segurança”, apontou.

Questionado sobre a polarização política, hoje, no Brasil, Marconi acredita que o próximo Congresso Nacional “terá muita gente experiente, comprometida com o país, com seus estados”. Disse ainda que a renovação de um terço do Senado deve ser com “pessoas equilibradas, que terão que abraçar a tarefa de ajudar a reunificação do país”. Para o tucano, “essa tensão não interessa ao povo, o que interessa ao povo é resultado, convergências em torno de bandeiras que possam realmente ajudar o país”.

Marconi defendeu foco em ações que melhorem a vida dos brasileiros. “Se tem uma coisa que, definitivamente, não poderá acontecer daqui para a frente é o esgarçamento das relações entre o Legislativo e o Executivo”, assinalou. “Todos os que forem eleitos precisarão se debruçar sobre os temas cruciais para o país”, observou.