Goianésia - O aumento no preço do alumínio impactou uma área que muitos não imaginam: o mercado de panelas. Com os preços elevados, muitos consumidores estão recorrendo a alternativas para evitar gastos com novos utensílios. Desde o início da pandemia, o mercado de conserto de panelas cresceu de forma significativa e continua aquecido.
Pedro José, proprietário de uma loja em Goianésia que conserta e vende panelas de diversos modelos, percebeu uma mudança no comportamento dos clientes. “A venda de panelas novas caiu, e a grande surpresa foi a alta demanda pelo conserto de panelas antigas. Desde o início do ano, o preço das panelas novas subiu bastante, com uma panela de pressão custando entre R$ 80 e R$ 120. Em contrapartida, o conserto varia de R$ 10 a R$ 30, representando uma economia considerável para os consumidores,” explica.
A dona Zélia Maria é um exemplo de quem tenta maximizar o uso de suas panelas: “Prefiro consertar as que tenho do que gastar comprando novas. Isso me ajuda a economizar e a aproveitar melhor o que já possuo.”
A aposentada Lenir Rodrigues, é outra goianesiense que também confirma a tendência crescente. “Em qualquer lugar — na loja, no mercado ou na feira — sempre tem alguém buscando conserto de panelas. Para muitas famílias, cada economia é direcionada a outras despesas importantes.”
Vale ressaltar que a cotação da tonelada do cobre subiu 10% na Bolsa de Metais de Londres, enquanto o alumínio alcançou uma valorização histórica de 16,58%. Esse cenário tem levado os consumidores a reconsiderar suas opções, priorizando a manutenção de utensílios que ainda têm muito a oferecer.
