Brunno foi assassinado ao sair de casa em Goiânia, em um ato que, segundo a polícia, envolveu até mesmo uma simulação de pedido de socorro

Goianésia - A Justiça de Goiás decidiu, na última sexta-feira (20), que os dois acusados pela morte do empresário Brunno Baylão Lobo, assassinado em 15 de fevereiro, irão a júri popular. Os réus são Edgar Silva Primo, dono de um laticínio, e Henrique Pacheco de Almeida, apontado como o atirador.

De acordo com a investigação conduzida pelo delegado João Paulo Mendes, o crime teria sido motivado por uma suposta dívida de R$ 250 mil que Edgar não conseguia pagar. Brunno e Edgar mantinham uma relação comercial de aproximadamente 10 anos, na qual Brunno comprava queijo para revender em supermercados da capital.

Planejamento do Crime

Segundo as informações apuradas, o plano para o assassinato foi elaborado dias antes do crime. Edgar teria oferecido cerca de R$ 15 mil a Henrique para executar a ação. A investigação revelou que, em algumas ocasiões, Henrique foi solicitado a fazer o "mapeamento da área", observando a rotina da vítima para facilitar a execução do crime.

Henrique acabou confessando sua participação, enquanto Edgar nega as acusações, alegando que não havia desavenças com Brunno. A defesa de Edgar, representada pelo advogado Adenilson Pessoni, entrou com um recurso para tentar reverter a decisão do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, argumentando que não foi provada a dívida ou a participação de Edgar no crime.

Contexto do Crime

Brunno foi assassinado ao sair de casa em Goiânia, em um ato que, segundo a polícia, envolveu até mesmo uma simulação de pedido de socorro por parte de Henrique. As investigações seguem, e a expectativa é que o júri popular traga novos desdobramentos para o caso que choca a comunidade local.