Criminosos se passavam por parentes para extorquir vítimas

Goianésia – Nesta quinta (02/06) a Polícia Civil de Goiás (PCGO) deu cumprimento a seis mandados prisão preventiva e oito de busca e apreensão, expedidos em virtude do cometimento de crimes de organização criminosa e estelionatos por meio do aplicativo WhatsApp. A apuração se iniciou há quase um ano, a partir da apreensão de R$ 10 mil em espécie em poder do líder do grupo, sendo constatado que os criminosos se passavam por familiares, solicitando a transferência de quantias às vítimas, causando enorme prejuízo.

Foram identificadas 13 vítimas, espalhadas por todas as regiões do país, sendo observado que uma residente em Recife (PE) teve um prejuízo de quase R$ 90 mil. Durante a investigação restou demonstrada a criação de contas bancárias em nome de “laranjas”, para recebimento dos valores ilícitos, os quais eram posteriormente esquentados em contas pessoais. Alguns dos presos praticaram os crimes enquanto estavam recolhidos na Casa de Prisão Provisória (CPP), o que não impediu a prática criminosa.

A partir do cumprimento dos mandados foram apreendidos quase R$ 50 mil em espécie, um veículo de luxo, uma motocicleta, entorpecentes, correntes de ouro, dentre outros objetos, os quais foram adquiridos com o proveito dos crimes. Ao perceber a chegada dos policiais civis, o líder da organização criminosa fugiu pela janela, saltando muros e sendo capturado de cueca em via pública, após perseguição.