Grupo movimentou cerca de R$ 1 bilhão e adquiriu diversos bens com o dinheiro do crime

Goianésia – A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (14/02) a 2ª fase da Operação Rédea Curta, que tem como objetivo combater lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas. No total, dois mandados de busca e apreensão são cumpridos em Jaraguá e Goianésia, além do sequestro de bens dos investigados.

De acordo com a investigação, o principal alvo foi preso em 2016, durante a Operação Cavalo Doido, também da PF. Na época, um grupo ligado ao tráfico internacional de drogas, do qual o investigado fazia parte, foi desarticulado e 27 pessoas foram detidas. Na época, a polícia afirmou que o grupo comprava drogas no Paraguai para revender em Goiás, Pará, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul com suspeita de movimentação de mais de R$ 1 bilhão.

Um dos investigados foi condenado a 23 anos de prisão por associação ao tráfico e por tráfico internacional de drogas. No final de 2021, progrediu para o regime semiaberto. Investigações apontam que logo que deixou o sistema prisional, o investigado passou a adquirir bens com dinheiro do crime, registrando em nome de terceiros.

Entre as aquisições estaria um rancho destinado ao treinamento de cavalos, na cidade de Jaraguá que teria custado R$ 400 mil e foi registrado em nome de um terceiro. O imóvel foi vendido em dezembro de 2022 pela metade do preço, mas o dinheiro teria sido entregue em espécie.