Exame feito gratuitamente pelo SUS é fundamental para a prevenção e tratamento precoce de uma série de condições raras

Goianésia – Neste 6 de junho, Dia Nacional do Teste do Pezinho, o Governo de Goiás reforça a importância do exame, realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que permite a identificação de doenças genéticas, endócrinas e metabólicas. Segundo o relatório anual de dados da Política Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), foram diagnosticadas 2.529 dessas doenças em Goiás, de 2001 a 2022, com a aplicação do Teste do Pezinho.

Bastam algumas gotinhas coletadas do calcanhar do bebê, entre o 3º e 5º dias de vida, para diagnosticar patologias raras, como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e agora também a toxoplasmose congênita.

O secretário da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio, ressalta a necessidade do exame. “É gratuito, ofertado pelo Sistema Único de Saúde e essencial para a identificação precoce e tratamento adequado dessas doenças, podendo fazer grande diferença na vida das crianças”.

Em Goiás, o laboratório de referência para o Teste do Pezinho é o Serviço de Referência em Doenças Raras na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em Anápolis. A unidade realiza, em média, 80 mil testes por ano e também oferece acompanhamento para essas doenças.

O exame também pode ser realizado em unidades de Atenção Primária dos municípios e, caso seja o diagnóstico seja positivo em alguma análise, a SES-GO oferece tratamento e acompanhamento multidisciplinar dos pacientes. Unidades como o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), rede de Policlínicas Estaduais e Vila São Cotollengo dispõem de profissionais especializados para o atendimento.