Quadro 'De Olho no Golpe' aborda temas referentes às eleições

Goianésia - Na edição desta sexta-feira (7) do quadro "De Olho no Golpe", o delegado Marco Antônio Maia trouxe uma reflexão importante sobre a prática ilegal de compra de votos, um problema persistente nas eleições brasileiras. Durante a sua análise, Maia expressou sua indignação com a troca de votos por bens materiais, como uma caixa de cerveja ou um bujão de gás.

“É chocante ver como, após tanta luta histórica para conquistar o direito ao voto, algumas pessoas ainda trocam esse direito por coisas tão insignificantes”, afirmou o delegado. Ele destacou a importância de valorizar o voto e reforçou que não se deve aceitar nem vender votos em hipótese alguma.

Marco Antônio Maia salientou que aqueles que aceitam dinheiro ou bens em troca de votos perdem a legitimidade para exigir melhorias dos candidatos eleitos. “Quem vende seu voto por um bem material não pode depois cobrar do candidato uma boa gestão na educação, saúde ou qualquer outra área. O voto não deve ser mercantilizado”, acrescentou.

O delegado também enfatizou a necessidade de escolher candidatos baseados em suas propostas e realizações passadas, ao invés de ser influenciado por promessas de benefícios materiais. “Escolha seus representantes de acordo com suas propostas e o que já fizeram por você e pela comunidade. Vender seu voto por algo imediato pode custar caro no futuro”, alertou Maia.

Código Eleitoral Brasileiro

O artigo 299 do Código Eleitoral Brasileiro trata especificamente sobre a compra de votos, estabelecendo que não é necessário haver uma transação financeira concreta para que o ato seja considerado crime. Apenas o oferecimento ou solicitação de pagamento já configura uma infração. Maia orientou os eleitores a documentarem e denunciarem qualquer tentativa de compra de votos às autoridades competentes, para garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.

“Caso você se depare com qualquer situação de compra de votos, registre e reporte às autoridades. Dessa forma, ajudamos a combater essa prática prejudicial e garantimos a integridade do nosso processo eleitoral”, concluiu o delegado.