Fábrica em Minas Gerais deve começar a operar para a safra 2024/25

Goianésia – A Jalles investirá R$170 milhões na implantação de uma fábrica de açúcar na Unidade Santa Vitória, localizada no município de Santa Vitória, em Minas Gerais. O investimento foi aprovado nesta quarta (21/06), pelo Conselho de Administração da Jalles e o início das operações da fábrica está previsto para a safra 2024/25.

A nova fábrica terá capacidade de produzir 15.000 sacas de 50kg de açúcar VHP (equivalente a 750 toneladas) por dia, totalizando 150 mil toneladas por safra. Com esse investimento, a Unidade Santa Vitória, que hoje possui 100% do seu mix voltado para a produção de etanol, poderá ter maior flexibilidade (etanol x açúcar), podendo chegar em até 52% do seu mix para açúcar. Com isso, o mix total de produção da Companhia, incluindo as suas três unidades, passará a ser de até 51% para açúcar, considerando em ambos os casos o cenário máximo na produção de açúcar para a safra de 2024/25.

"Queremos compartilhar essa notícia, essa tomada de decisão que a empresa fez, de fazer um investimento na fábrica de Santa Vitória, para que a gente possa fazer também açúcar, e não só etanol, como temos lá hoje. E assim a gente vai mitigando riscos, temos dois produtos, e a hora que um produto estiver com um preço melhor a gente se dedica a ele, a hora que estiver o outro produto com o preço melhor, enfim. A gente tem mais flexibilidade na produção", explica Otávio Lage de Siqueira Filho, presidente da Jalles. "E assim nós queremos dar à companhia mais segurança, mais retorno de investimento para o nosso investidor. Então a gente está feliz por essa tomada de decisão por parte do conselho, para que o dinheiro investido possa retornar com preços de açúcar, que estão em um patamar mais elevado, historicamente mais elevado comparado com os preços do álcool. Essa foi a motivação que nos levou a essa tomada de decisão aprovada pelo conselho ontem".

O Projeto foi aprovado refletindo a conjuntura atual de mercado. A Companhia irá seguir em consonância à sua política de gerenciamento de risco de preço de commodities, trabalhando para proteger o seu fluxo de caixa.

Os impactos positivos esperados são: a maior flexibilidade do mix para a produção de açúcar, que passará a incluir o açúcar VHP destinado à exportação; o aproveitamento do bom momento do preço da commodity; a mitigação dos riscos do negócio devido à maior diversificação do mix de produtos e aumento da representatividade da receita no mercado externo.