Em entrevista à RVC FM, chefe do executivo aponta que saída em massa foi feita para desestabilizar gestão

Goianésia – Em entrevista à RVC FM nesta quinta-feira (09/02), o prefeito de Goianésia, Leonardo Menezes (UB) declarou que a saída recente dos secretários Frederico Sacchis e Rodolfo Araújo assim como de outros funcionários e servidores da prefeitura foi uma "ação orquestrada" com o objetivo de desestabilizar a gestão.

"Aconteceu essa movimentação durante toda a semana de servidores e secretários saindo de forma espontânea, conjunta, em um movimento orquestrado. Mas a prefeitura não parou, a gente continuou trabalhando para atender a demanda", disse.

Menezes também admitiu um afastamento por parte do ex-prefeito e deputado estadual Renato de Castro (UB) após salientar que a debandada é de funcionários ligados ao antigo aliado.

"O Renato está se distanciando cada vez mais e criando essa narrativa de que estou esvaziando a prefeitura. Eu tenho plena consciência do quanto fui parceiro e o quanto nós trabalhamos juntos na prefeitura. Agora saíram em debandada e criando a narrativa de que mandei os 'renatistas' embora. Isso nunca aconteceu", defendeu-se o prefeito.

Menezes disse que acredita em uma ação conjunta para prejudicar sua gestão. "Hoje posso afirmar com certeza que é uma ação orquestrada para tentar desestabilizar [a prefeitura]. Infelizmente, quando se muda gestões, a gente ouve falar que o gestor anterior limpa a prefeitura para que o novo gestou enfrente dificuldades. Eu nunca tinha passado por essa prática, assumi uma gestão em andamento, que me ajudou bastante, mas agora aconteceu", afirmou. "Eles orquestraram para colocar a prefeitura em dificuldade e eu não conseguir entregar muitas das coisas que estou fazendo", concluiu.

O gestor também disse estar triste e surpreso com a situação. "São pessoas que sempre foram bem tratadas, bem acolhidas e que sempre fizeram parte da nossa gestão com bom diálogo e bom relacionamento que hoje vejo ataques pessoais de gente que até ontem estava na prefeitura. Tenho consciência limpa que fiz o melhor e que saíram por conta própria", avalia.