Episódio ganhou destaque em âmbito nacional

Goianésia - Na noite de quarta-feira, durante um jogo crucial da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano, o goleiro Ramon Souza, do Grêmio Anápolis, foi atingido por uma bala de borracha disparada por um policial militar, gerando uma lesão que o afastará dos campos por até quatro meses. O incidente ocorreu após uma confusão que teve início com uma discussão entre um jogador adversário e um gandula, culminando em uma intervenção policial contestada.

O jogador de 22 anos, cujo representante legal já anunciou medidas judiciais, descreveu o episódio como um momento de extrema violência desnecessária. Testemunhas afirmam que o policial, após empurrar um dos jogadores, direcionou sua atenção ao goleiro Ramon, que pediu para que a arma fosse abaixada antes de ser atingido no centro da coxa pela bala de borracha.

O impacto não se limita ao campo esportivo. Além do processo criminal aberto pela Polícia Civil, uma investigação administrativa foi iniciada pela Corregedoria da Polícia Militar para apurar a conduta do agente envolvido. Paralelamente, o clube e o jogador estão buscando reparação civil, aguardando um laudo médico que avalie os danos físicos e psicológicos sofridos por Ramon.

Enquanto isso, a Federação de Futebol Goiana (FGF) e o Ministério do Esporte já se posicionaram, criticando a ação do policial como desproporcional e enfatizando a necessidade urgente de revisão nos protocolos de segurança em eventos esportivos. A comunidade esportiva e legal aguarda por respostas definitivas e medidas que garantam a segurança e integridade dos atletas em futuras competições.